terça-feira, 17 de abril de 2012

Diocese de Balsas (MA) acolheu os símbolos da JMJ

A diocese de Balsas-MA acolheu no dia 11 de abril com um sentimento de muita alegria, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. 

A chegada triunfal dos símbolos aconteceu na cidade de Fortaleza dos Nogueiras, e foram acolhidos pelos jovens, com muita alegria, entusiasmo, fogos de artifícios bandeiras e muita emoção.

Em Fortaleza dos Nogueiras deu-se início a peregrinação dos símbolos da JMJ no chão da diocese, partiu-se então para a cidade de Nova Colinas, onde os símbolos estavam sendo esperados com uma bonita festa organizada pela comunidade. Os moradores reafirmaram sua fé com as portas de suas casas enfeitadas com velas acesas, flores, bandeiras do divino, e símbolos religiosos. A emoção era grande e estava estampada no rosto confiante de um povo humilde que crê na cruz, sinal de doação, consolo e esperança.

De lá os símbolos seguiram em carreata para o entroncamento, onde jovens dos pólos de Balsas e Pastos Bons aguardavam com muita alegria e ansiedade o encontro com os símbolos da JMJ. A festa continua e escoltados pela Polícia Rodoviária Federal, seguiu-se acompanhados por uma multidão, e uma bonita carreata com destino a Balsas onde, por volta das 19h, houve uma concentração na entrada da cidade onde deu-se início a marcha da luz que seguiu para o ginásio de esporte do município, fazendo reflexões sobre os símbolos da JMJ e entoando cantos de animação. Lá aconteceu, show cultural com Padre Ribinha, da diocese de Pinheiro, vigília e depoimentos de alguns jovens. Por volta das 02h30 já do dia 12, seguiu-se em caminhada para Catedral do Sagrado Coração de Jesus e pelas três horas Dom Enemésio, celebrou a missa de envio das caravanas de jovens enviando-os para suas Paróquias.

A Cruz peregrina da Jornada mundial e o Ícone de Nossa Senhora visitaram a delegacia de polícia do município, onde se encontram vários jovens presos de justiça e detidos. Lá houve uma bonita e emocionante celebração. A peregrinação continuou rumo a comunidade do Angelim que fica na zona rural, a Cruz peregrina e o Ícone de nossa senhora, desbravando as estradas de chão e pouca acessível, para ir ao encontro daquelas pessoas que não puderam ir até ela, por falta de transporte. Foi emocionante o encontro e os depoimentos daquela gente humilde que deixaram seus trabalhos na roça e foram ao encontro da Cruz peregrina e do Ícone de nossa senhora.

Dali prosseguiu em caminhada para a Fazenda da Esperança, que acolhe jovens dependentes químicos. Na fazenda houve momentos fortes de oração e depoimentos de jovens em recuperação e jovens recuperados, em seguida, retornou-se para a cidade de Balsas onde, teve um momento especial com jovens estudantes das várias escolas públicas e particulares da cidade. Pelas 18h seguiu-se para cidade de Riachão, onde houve uma noite celebrativa com várias apresentações culturais e no dia 13, Dom Enemésio, Bispo de Balsas fez a entrega dos símbolos da JMJ: a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora aos responsáveis da diocese de Carolina-MA.

Da CNBB - Regional Nordeste 5

quarta-feira, 11 de abril de 2012

VOLUNTÁRIO JMJ RIO2013: SIGA FAZENDO O BEM!

Contagiados pelo amor e pelo desejo de servir muitos voluntários da JMJ Rio2013 já estão realizando ações sociais por toda a cidade. A ideia foi que esta semana seja toda dedicada ao serviço ao outro.
A campanha dividida em três grandes atos - CURTA, SIGA e COMPARTILHE! - que levam os voluntários a ‘exercer sua juventude’ foi lançada no dia 25 de março. Até o fechamento desta matéria mais de 18.000 voluntários já haviam se inscrito para a JMJ Rio2013
O ato CURTA aconteceu no dia 31 de março, com durante a Jornada Diocesana da Juventude, na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Após a bênção dos ramos, os jovens foram em procissão até o Parque Garota de Ipanema, onde foi celebrada a Santa Missa.
O ato SIGA começou dia 1º de abril, e termina na próxima sexta-feira, dia 13. Ainda dá tempo! Para participar, basta ser solidário visitando asilos e orfanatos, ajudando os vicentinos de sua paróquia, participando de outras ações das pastorais de sua igreja. O importante é ajudar o irmão!
O último ato, COMPARTILHE, acontecerá no próximo sábado, dia 14. Assim como através do sangue de Cristo fomos salvos, doe sangue e ajude você também a salvar vidas! Basta procurar o coordenador de sua paróquia para se juntar ao mutirão de doação. Além do Rio, a ação também acontece nas paróquias de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Aracaju, João Pessoa, Palmas e Belém.
SIGA alguns dos exemplos de ação
Os jovens da Paróquia Santo Antonio Maria Zaccaria e Santa Rita de Cássia, no Largo do Tanque, em Jacarepaguá, visitaram no último dia 8 de abril, Domingo de Páscoa, o Lar Maria de Lourdes, orfanato que acolhe crianças e jovens com necessidades especiais.
 “Unimos nossa paróquia, e principalmente, amigos próximos para juntos celebrarmos a Páscoa de uma forma muito especial, levando alegria e a mensagem de Ressurreição àqueles que necessitam. Foi uma tarde de muitas experiências, tanto para os visitados quanto para os visitantes”, disse o coordenador do voluntariado na paróquia, Daniel Araujo.
Daniel falou também da importância desse encontro: “Em nome de nossa comunidade agradeço a ideia de propor este tipo de gesto. Espero que, a partir de agora muitas das pessoas que se envolveram nesta vista de ontem possam multiplicar este gesto”.
A ação social realizada pelos voluntários da Paróquia São Benedito e Paróquia Divino Salvador (Pilares) aconteceu no asilo Associação Padre Jordan, em Piedade, no dia 7.
O Asilo Casa de Repouso Bem Estar foi o local escolhido pelos voluntários da Paróquia Jesus Salvador do Mundo, em Paciência.

sábado, 7 de abril de 2012

CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS – PAPA ENVIA MENSAGEM AOS BRASILEIROS

O Papa Bento XVI presidiu na Praça de São Pedro a celebração litúrgica do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Neste dia 1º de abril a Igreja no mundo inteiro celebra a 27ª Jornada Mundial da Juventude em nível diocesano.
O Domingo de Ramos, com que a Igreja inicia a Semana Santa, contém um convite a encarar toda a humanidade, na diversidade das suas culturas e civilizações com o olhar de Deus, de Cristo - um olhar de bênção, de amor – sublinhou o Papa, na homilia.
Bento XVI começou por evocar a subida de Jesus a Jerusalém, com um numeroso grupo de peregrinos. Pelo caminho, a cura do cego de nascença, suscita nas pessoas um sobressalto, entusiasmo, a esperança de que Deus esteja para cumprir a promessa feita a Davi de estabelecer o reino messiânico. Um entusiasmo que se contagia aos próprios discípulos de Jesus, quando este toma lugar sobre um jumentinho para entrar na cidade santa. (...)
E indagou: “Para nós, quem é Jesus de Nazaré? Que ideia temos do Messias, que ideia temos de Deus? Esta é uma questão crucial, que não podemos evitar, até porque, precisamente nesta semana, somos chamados a seguir o nosso Rei que escolhe a cruz como trono; somos chamados a seguir um Messias que não nos garante uma felicidade terrena fácil, mas a felicidade do céu, a bem-aventurança de Deus.”
Ele disse aos jovens: “Queridos jovens, aqui reunidos! Em todos os lugares da terra onde a Igreja está presente, este Dia é especialmente dedicado a vós. Por isso, vos saúdo com muito carinho! Que o Domingo de Ramos possa ser para vós o dia da decisão: a decisão de acolher o Senhor e segui-Lo até ao fim, a decisão de fazer da sua Páscoa de morte e ressurreição osentido da vossa vida de cristãos. Tal é a decisão que leva à verdadeira alegria”.
Evocando o tema deste Dia Mundial da Juventude ou a JMJ em nível diocesano - a exortação paulina “Alegrai-vos sempre no Senhor”, Bento XVI recordou o exemplo de “Santa Clara de Assis, que há oitocentos anos – exatamente no domingo de Ramos –, movida pelo exemplo de São Francisco e dos seus primeiros companheiros, deixou a casa paterna para se consagrar totalmente ao Senhor: com dezoito anos, teve a coragem da fé e do amor para se decidir por Cristo, encontrando n’Ele a alegria e a paz.”
No final da celebração eucarística, era quase meio-dia, antes da recitação do Angelus e da bênção final, Bento XVI dirigiu saudações aos presentes na Praça de São Pedro e a quantos o seguiam através da rádio e da televisão, com destaque para os muitos milhares de jovens, de Roma e não só. Ele fez referência expressa ao Comitê organizador da JMJ de Madri, no ano passado, e o Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013, assim como aos delegados dos diversos países que participaram nos últimos dias, nos arredores de Roma, do Encontro Internacional sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos.
Saudação em português:

“Quero agora dirigir a minha saudação amiga aos jovens e demais peregrinos de língua portuguesa, que participam nesta celebração do Domingo de Ramos. De modo particular, saúdo o arcebispo Dom Orani Tempesta, o Governador e o Prefeito do Rio de Janeiro e demais autoridades e membros do comitê responsável pela organização da próxima Jornada Mundial da Juventude, no ano que vem.
Nos trabalhos preparatórios da mesma, procurai viver segundo o convite que hoje nos foi feito: 'Alegrai-vos sempre no Senhor'. Deste modo, o espírito alegre e acolhedor, conatural aos brasileiros, será sublimado pela alegria que nasce da união com Cristo, o Único Redentor. Assim, podereis de braços abertos – como a Estátua do Cristo que domina a paisagem carioca - receber os jovens que virão de todos os cantos do mundo para a vossa cidade. A todos desejo uma feliz e santa Páscoa!”

terça-feira, 27 de março de 2012

Mensagem do Papa ao 27º Dia Mundial da Juventude




Mensagem
Pelo XXVII Dia Mundial da Juventude
«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fil 4,4)


Queridos jovens,

Fico feliz em dirigir-me novamente a vocês, em ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude. A recordação do encontro em Madri, em agosto passado, permanece muito presente no meu coração. Foi um extraordinário momento de graça, no qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus por tantos frutos que fez nascer naqueles dias e que no futuro não deixaram de multiplicar-se para os jovens e para as comunidades as quais pertencem. Agora, estamos já nos orientando para o próximo encontro no Rio de Janeiro, em 2013, que terá como tema “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19).

Este ano, o tema do Dia Mundial da Juventude nos é dado de uma exortação da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (4,4). A alegria, de fato, é um elemento central da experiência cristã.Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. Esta é uma das características destes encontros. E vemos a grande força atrativa que essa tem: num mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietude, é uma testemunha importante da beleza e da confiabilidade da fé cristã.

A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, a alegria autentica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cfr Lc 2,10): Deus não só falou, não só realizou prodígios na história da humanidade, mas Deus se fez próximo, fazendo-se um de nós e percorreu todas as etapas da vida do homem. 

No difícil contexto atual, tantos jovens em torno a nós têm uma grande necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Gostaria de refletir com vocês, então, sobre as estradas para encontrá-la, a fim que possam vivê-la sempre mais em profundidade e que vocês possam ser mensageiros entre aqueles que estão a sua volta.

1. O nosso coração é feito para a alegria

A inspiração à alegria é imprensa no intimo do ser humano. Além da satisfação imediata e passageira, o nosso coração busca a alegria profunda, plena e duradoura, que pode dar ‘sabor’ à existência. E aquilo que vale, sobretudo, para vocês, para a juventude é um período de continua descoberta da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura em direção ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha e de verdade, no qual si é movido por ideais e se concebem projetos.

E cada dia são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria diante da beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olhamos com atenção, existem tantos motivos de alegria: os belos momentos de vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e o alcance de bons resultados, o apreço por parte de outros, a possibilidade de expressar-se e de sentir-se capaz, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois, a conquista de novos conhecimentos mediante aos estudos, a descoberta de novas dimensões por meio de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projetos futuros. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar um grande trabalho de arte, de escutar e tocar música ou de ver um filme podem produzir em nós verdadeiras alegrias. 

Cada dia, porém, nos deparamos também com tantas dificuldades e nos coração existem preocupações para com o futuro, ao ponto que podemos nos perguntar se a alegria plena e duradoura a qual aspiramos não é talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se interrogam: é realmente possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre várias estradas, algumas das quais se revelam erradas ou pelo menos perigosas. Mas como distinguir as alegrias realmente duradouras dos prazeres imediatos e enganosos? Como encontrar a verdadeira alegria na vida, aquela que dura e não nos abandona também nos momentos difíceis?

2. Deus é a fonte da verdadeira alegria

Na realidade as alegrias autênticas, aquelas pequenas do cotidiano ou aquelas grandes da vida, encontram toda sua origem em Deus, mesmo se não parece à primeira vista, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus nos criou a sua imagem por amor e para derramar sobre nós este Seu amor, para encher-nos com sua presença e sua graça.

Deus quer fazer-nos participantes de sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida está no ser aceito, acolhido e amado por Ele, e não com uma acolhida frágil como pode ser aquela humana, mas com uma acolhimento incondicional como e aquela divina: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, me ama e eu me torno seguro, sei de modo claro e certo que é bom que eu seja, que exista.

Este amor infinito de Deus por cada um de nós se manifesta de modo pleno em Jesus Cristo. Nele se encontra a alegra que buscamos. No Evangelho, vemos como os eventos que marcam o início da vida de Jesus são caracterizados pela alegria. Quando o anjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, inicia com esta palavra: “Alegrai-te” (Lc 1,28). No nascimento de Jesus, o anjo do Senhor diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2,11). 

E os magos que procuravam o menino, “a aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria” (Mt 2,10). O motivo desta alegria é, portanto, a aproximação de Deus, que se fez um de nós. E é este que queria dizer São Paulo quando escreveu aos cristãos de Filipe: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo”. (Fil 4,4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.

E, de fato, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Nos Evangelhos podemos ver isso em muitos episódios. Recordamos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um público pecador, ao qual Jesus diz: “é preciso que eu hoje fique em tua casa”. E Zaqueu, diz São Lucas, “recebeu-o alegremente” (Lc 19,5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e levar a salvação. E Zaqueu decide mudar de vida e dar a metade de seus bens aos pobres.

Na hora da paixão de Jesus, este amor se manifesta em toda sua força. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: “Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus quer introduzir seus discípulos cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai, porque o amor com o qual o Pai o ama esteja em nós (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer a Ele.

Narram os Evangelhos que Maria Madalena e outras mulheres foram visitar a tumba onde Jesus foi colocado depois de sua morreu e receberam de um Anjo o anuncio chocante, aquele de sua ressurreição. Então deixaram rapidamente o sepulcro, escreve o evangelista, “com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria” e correram para dar boa nova aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: “Salve!” (Mt 28,8-9). É a alegria da salvação que é oferecida a eles: Cristo vive, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente em meio a nos como o Ressuscitado, até o fim do mundo (cfr Mt 28,20). O mal não deu a última palavra sobre a nossa vida,, mas a fé em Cristo Salvador nos diz que o amor de Deus vence.

Esta alegria profunda é o fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus capaz de viver e de provar sua bondade, de voltar-nos a Ele com o termo “Abbà”, Pai (cfr Rm 8,15). A alegria é sinal de sua presença e de sua ação em nós.

3. Conservar no coração a alegria cristã

Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?

Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sal 37,4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44).Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele. 

Queridos jovens, não tenham medo de colocar em jogo toda a sua vida dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados a Sua imagem e semelhança.

Busquem a alegria no Senhor: a alegria da fé, é reconhecer cada dia sua presença, sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fil 4,5); é colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O ‘Ano da fé’, que daqui alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estimulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-O escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez com você no dia do seu batismo. Saibam que não lhes abandonará jamais. Voltem sempre o seu olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama vocês.  

A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.

Buscar o Senhor, encontrá-lo na vida, significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprender a ler e meditar a Sagrada Escritura, ali encontraram uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que brotam em seus corações e em suas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e, plenos de alegria, abre ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor... adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cfr Sal 95,1.6).

De modo particular, depois, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se exprime a alegria que a Igreja atinge do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. È este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se rende presente o seu Sacrifício de amor; é a via no qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue. 

Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele!” (Salmo 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos... Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor... e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amador por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte; e é viver de amor para ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897, Op. Compl., pág. 708).

4. A alegria do amor

Queridos amigos, a alegria é intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cfr Gal 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20,35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975).

Pensando aos vários ambientes da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa constância, fidelidade, ter fé nos empenhos. E este, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata.

Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não se contentar em dar o mínimo, mas a empenhar-se a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se colocam a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não da busca pelo poder, pelo sucesso material e pelo dinheiro.

A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra respondendo à vocação de dar toda sua vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certo que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja.

Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração” (At 2,46).  Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro.

5. A alegria da partilha

Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais o inconstante que a perseverança no cansaço e a felicidade aos empenhos.

As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes para entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que ter não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tem bem materiais em abundancia, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.

E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que a primeira vista pode parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, estes são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus. 

Quantas vezes, em vez, constamos que construir ignorando Deus e Sua vontade leva a desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, leva sombra aos nossos corações.

Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de reconciliarmos com Ele, de experimentar a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente.  

Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com freqüência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, lhes purificará e lhes fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cfr Lc 15,7).

6. A alegria nas provas

Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas, se realmente seguir o Senhor, confiar-nos Nele, temos sempre felicidade.

A resposta pode vir-nos de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati(1901-1925) experimentou tantas provas em sua prevê existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve a sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre... A finalidade para a qual fomos criados nos mostra o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980).

Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificadaexperimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofre, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento [Movimento dos Focolares]. Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”.

São duas simples testemunham entre tantas que mostraram como o cristão autêntico não é nunca desesperado e triste, mesmo diante às provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos e seus sofrimentos, participamos também de suas alegrias, Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cfr Col 1,24).

7. Testemunhas da alegria

Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a ser missionário da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos ter para nós a alegria da fé: para que essa possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco... Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena. (1Jo 1,3-4).

Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas este não corresponde com a verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabem, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansado e tedioso, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que é mesmo assim!

Sejam, portanto, missionários entusiasmados da nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, em suas escolas e universidades, nos lugares de trabalho e nos grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que essa é contagiosa. E receberam o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações. 

No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá te dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor!” (Mt 25,21).

A Virgem Maria os acompanha neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador” (Lc 1,46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ele nos deu Jesus. Que Ela os introduza nesta alegria que nenhum lhes poderá tirar!

Do Vaticano, 15 de março de 2012





Estudos do YouCat espalham-se pelo Brasil

A partir do desejo do Santo Padre, o papa Bento XVI, de que o Catecismo Jovem fosse estudado pela juventude, e com a criação do Projeto de Evangelização Catecismo Jovem, que motivou por todo o Brasil o uso do YouCat através das redes sociais, muitas foram as formas encontradas de estudo do novo instrumento de evangelização.
Em Porto Seguro (BA), terra onde foi rezada a primeira missa no Brasil, a juventude sente-se motivada a estudá-lo, como afirmou Jerônimo Lauricio, grande motivador dos encontros: “como ficar inerte diante de tanto cuidado e amor? Foi essa a inquietação que começou a ser gerada no interior de alguns jovens em Porto Seguro, Terra de Santa Cruz, onde começou a evangelização do nosso país”. Lá os jovens se reúnem todas as segundas-feiras, às 19:30h, na Paróquia São Sebastião, para estudar o Catecismo, a Palavra de Deus e aprofundarem-se no conhecimento da Igreja.
Na Comunidade Católica Canção Nova, todas as quintas-feiras, jovens consagrados se reúnem para juntos participarem de uma formação do YouCat. Segundo Edna Carvalho, que é colaboradora do Projeto de Evangelização Catecismo Jovem e organizadora do grupo de estudo na Canção Nova, “tem acontecido formações na minha e em outras casas também, sempre fazemos estudo e partilhamos. Partilhamos a idéia com nossos irmãos e muitos se empolgaram”.
Na diocese de Lorena (SP), a paróquia Santa Cecília está organizando por iniciativa do Setor Juventude Diocesano uma escola de formação do YouCat, sobre a orientação do padre Alessandro Henrique das Chagas. Segundo o seminarista Renan Félix, um dos organizadores, a ideia é realizar o “YouCat Scholl”, um curso modular de estudo do catecismo jovem. O jovem Robson Moraes, da paróquia onde o projeto está sendo pensado, conta que “o Estudo estará aberto para as demais paróquias da cidade ou quem quiser participar”.
Para a equipe do Catecismo Jovem (www.catecismojovem.com.br), estas muitas experiências em todos os cantos do país mostram as oportunidades de se evangelizar utilizando-se do Catecismo Jovem. É o desejo do papa que torna-se cada vez mais concreto, com jovens juntando-se, formando grupos de estudo e partilhando o YouCat, seja nas redes sociais ou em encontros presenciais.
Fonte: CNBB

domingo, 25 de março de 2012

Chegam a Oeiras (PI) os Símbolos da JMJ

Na tarde de quarta-feira, 21, dom Juarez Sousa da Silva, bispo de Oeiras (PI) recebeu das mãos de dom Plínio José Luz da Silva, bispo de Picos (PI), a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Uma multidão esperava os Símbolos, que saiu em carreata até a Fazenda da Esperança Bom Jesus dos Passos. Dom Juarez presidiu a missa que marcou a abertura da Fazenda. Participaram da celebração: dom Plínio; padres da diocese de Oeiras; frei Hans Stapel, presidente internacional das Fazendas da Esperança, entre vários outros.

Na homilia, frei Hans destacou a Palavra de Deus, a Cruz de Cristo e a presença de Maria como sinais de esperança para o povo de Deus.

Dom Juarez abençoou as estruturas da Fazenda e agradeceu a toda a comunidade pela contribuição. Como fruto do trabalho da Fazenda da Esperança, um jovem, chamado Nelson apresentou um breve resumo da história da Fazenda. Outro, chamado Rômulo cantou o hino da Fazenda, "Coisa de Deus é a Fazenda da Esperança".

Da Diocese de Oeiras (PI)