terça-feira, 27 de março de 2012

Mensagem do Papa ao 27º Dia Mundial da Juventude




Mensagem
Pelo XXVII Dia Mundial da Juventude
«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fil 4,4)


Queridos jovens,

Fico feliz em dirigir-me novamente a vocês, em ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude. A recordação do encontro em Madri, em agosto passado, permanece muito presente no meu coração. Foi um extraordinário momento de graça, no qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus por tantos frutos que fez nascer naqueles dias e que no futuro não deixaram de multiplicar-se para os jovens e para as comunidades as quais pertencem. Agora, estamos já nos orientando para o próximo encontro no Rio de Janeiro, em 2013, que terá como tema “Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19).

Este ano, o tema do Dia Mundial da Juventude nos é dado de uma exortação da Carta de São Paulo apóstolo aos Filipenses: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (4,4). A alegria, de fato, é um elemento central da experiência cristã.Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. Esta é uma das características destes encontros. E vemos a grande força atrativa que essa tem: num mundo muitas vezes marcado pela tristeza e inquietude, é uma testemunha importante da beleza e da confiabilidade da fé cristã.

A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, a alegria autentica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cfr Lc 2,10): Deus não só falou, não só realizou prodígios na história da humanidade, mas Deus se fez próximo, fazendo-se um de nós e percorreu todas as etapas da vida do homem. 

No difícil contexto atual, tantos jovens em torno a nós têm uma grande necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Gostaria de refletir com vocês, então, sobre as estradas para encontrá-la, a fim que possam vivê-la sempre mais em profundidade e que vocês possam ser mensageiros entre aqueles que estão a sua volta.

1. O nosso coração é feito para a alegria

A inspiração à alegria é imprensa no intimo do ser humano. Além da satisfação imediata e passageira, o nosso coração busca a alegria profunda, plena e duradoura, que pode dar ‘sabor’ à existência. E aquilo que vale, sobretudo, para vocês, para a juventude é um período de continua descoberta da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura em direção ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha e de verdade, no qual si é movido por ideais e se concebem projetos.

E cada dia são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria diante da beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olhamos com atenção, existem tantos motivos de alegria: os belos momentos de vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e o alcance de bons resultados, o apreço por parte de outros, a possibilidade de expressar-se e de sentir-se capaz, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois, a conquista de novos conhecimentos mediante aos estudos, a descoberta de novas dimensões por meio de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projetos futuros. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar um grande trabalho de arte, de escutar e tocar música ou de ver um filme podem produzir em nós verdadeiras alegrias. 

Cada dia, porém, nos deparamos também com tantas dificuldades e nos coração existem preocupações para com o futuro, ao ponto que podemos nos perguntar se a alegria plena e duradoura a qual aspiramos não é talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se interrogam: é realmente possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre várias estradas, algumas das quais se revelam erradas ou pelo menos perigosas. Mas como distinguir as alegrias realmente duradouras dos prazeres imediatos e enganosos? Como encontrar a verdadeira alegria na vida, aquela que dura e não nos abandona também nos momentos difíceis?

2. Deus é a fonte da verdadeira alegria

Na realidade as alegrias autênticas, aquelas pequenas do cotidiano ou aquelas grandes da vida, encontram toda sua origem em Deus, mesmo se não parece à primeira vista, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus nos criou a sua imagem por amor e para derramar sobre nós este Seu amor, para encher-nos com sua presença e sua graça.

Deus quer fazer-nos participantes de sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida está no ser aceito, acolhido e amado por Ele, e não com uma acolhida frágil como pode ser aquela humana, mas com uma acolhimento incondicional como e aquela divina: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, me ama e eu me torno seguro, sei de modo claro e certo que é bom que eu seja, que exista.

Este amor infinito de Deus por cada um de nós se manifesta de modo pleno em Jesus Cristo. Nele se encontra a alegra que buscamos. No Evangelho, vemos como os eventos que marcam o início da vida de Jesus são caracterizados pela alegria. Quando o anjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, inicia com esta palavra: “Alegrai-te” (Lc 1,28). No nascimento de Jesus, o anjo do Senhor diz aos pastores: “Eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc 2,11). 

E os magos que procuravam o menino, “a aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria” (Mt 2,10). O motivo desta alegria é, portanto, a aproximação de Deus, que se fez um de nós. E é este que queria dizer São Paulo quando escreveu aos cristãos de Filipe: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo”. (Fil 4,4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.

E, de fato, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Nos Evangelhos podemos ver isso em muitos episódios. Recordamos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um público pecador, ao qual Jesus diz: “é preciso que eu hoje fique em tua casa”. E Zaqueu, diz São Lucas, “recebeu-o alegremente” (Lc 19,5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e levar a salvação. E Zaqueu decide mudar de vida e dar a metade de seus bens aos pobres.

Na hora da paixão de Jesus, este amor se manifesta em toda sua força. Nos últimos momentos de sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: “Como o pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor... Disse-vos essas coisas para que a minha alegria seja completa” (Jo 15,9.11). Jesus quer introduzir seus discípulos cada um de nós na alegria plena, aquela que Ele partilha com o Pai, porque o amor com o qual o Pai o ama esteja em nós (cfr. Jo 17,26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer a Ele.

Narram os Evangelhos que Maria Madalena e outras mulheres foram visitar a tumba onde Jesus foi colocado depois de sua morreu e receberam de um Anjo o anuncio chocante, aquele de sua ressurreição. Então deixaram rapidamente o sepulcro, escreve o evangelista, “com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria” e correram para dar boa nova aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: “Salve!” (Mt 28,8-9). É a alegria da salvação que é oferecida a eles: Cristo vive, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente em meio a nos como o Ressuscitado, até o fim do mundo (cfr Mt 28,20). O mal não deu a última palavra sobre a nossa vida,, mas a fé em Cristo Salvador nos diz que o amor de Deus vence.

Esta alegria profunda é o fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus capaz de viver e de provar sua bondade, de voltar-nos a Ele com o termo “Abbà”, Pai (cfr Rm 8,15). A alegria é sinal de sua presença e de sua ação em nós.

3. Conservar no coração a alegria cristã

Neste ponto, nos perguntamos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual?

Um Salmo nos diz: “Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração” (Sal 37,4). E Jesus explica que “o Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44).Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para segui-Lo, para fazer a escolha decisiva de voltar tudo para Ele. 

Queridos jovens, não tenham medo de colocar em jogo toda a sua vida dando espaço para Jesus Cristo e seu Evangelho; é a estrada para haver a paz e a verdadeira felicidade no íntimo de nós mesmos, é a estrada para a verdadeira realização de nossa existência de filhos de Deus, criados a Sua imagem e semelhança.

Busquem a alegria no Senhor: a alegria da fé, é reconhecer cada dia sua presença, sua amizade: “O Senhor está próximo!” (Fil 4,5); é colocar nossa confiança Nele, é crescer no conhecimento e no amor Dele. O ‘Ano da fé’, que daqui alguns meses iniciaremos, será para nós ajuda e estimulo. Queridos amigos, aprendam a ver como Deus age em suas vidas, descubram-O escondido no coração dos acontecimentos do seu cotidiano. Creiam que Ele é sempre fiel à aliança que fez com você no dia do seu batismo. Saibam que não lhes abandonará jamais. Voltem sempre o seu olhar para Ele. Na Cruz, doou sua vida porque ama vocês.  

A contemplação de um amor assim grande leva aos nossos corações uma esperança e uma alegria que nada pode abater. Um cristão não pode ser jamais triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.

Buscar o Senhor, encontrá-lo na vida, significa também acolher sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: “Vossa palavra constitui minha alegria e as delícias do meu coração” (Jer 15,16). Aprender a ler e meditar a Sagrada Escritura, ali encontraram uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que brotam em seus corações e em suas mentes. A palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus operou na história do homem e, plenos de alegria, abre ao louvor e à adoração: “Cantai ao Senhor... adoremos, de joelhos diante do Senhor que nos fez” (cfr Sal 95,1.6).

De modo particular, depois, a Liturgia é um lugar por excelência no qual se exprime a alegria que a Igreja atinge do Senhor e transmite ao mundo. Cada domingo, na Eucaristia, a comunidade cristã celebra o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. È este o momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se rende presente o seu Sacrifício de amor; é a via no qual encontramos Cristo Ressuscitado, escutamos Sua Palavra, nos nutrimos de seu Corpo e Seu Sangue. 

Um Salmo afirma: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele!” (Salmo 117, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte: “Exulta o coro dos anjos... Alegra-se a terra inundada de tão grande esplendor... e este templo todo ecoa para as proclamações do povo em festa!”. A alegria cristã nasce da consciência de ser amador por um Deus que se fez homem, que deu Sua vida por nós e venceu o mal e a morte; e é viver de amor para ele. Santa Teresinha do Menino Jesus, jovem carmelita, escreveu: “Jesus, minha alegria é amar-te!” (P. 45, 21 de janeiro de 1897, Op. Compl., pág. 708).

4. A alegria do amor

Queridos amigos, a alegria é intimamente ligada ao amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cfr Gal 5,23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcutá, fazendo ecoar as palavras de Jesus: “É maior felicidade dar que receber!” (At 20,35), dizia: “A alegria é uma rede de amor para capturar almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais”. E o servo de Deus Paulo VI escreveu: “Em Deus mesmo tudo é alegria, pois tudo é dom” (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de maio de 1975).

Pensando aos vários ambientes da vida de vocês, gostaria de dizer-lhes que amar significa constância, fidelidade, ter fé nos empenhos. E este, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, porque o verdadeiro amor é perseverante também e, sobretudo, nas dificuldades. E o mesmo vale para o trabalho, os estudos e as atividades que desempenham. A fidelidade e a perseverança no bem conduzem à alegria, mesmo que ela não seja sempre imediata.

Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não se contentar em dar o mínimo, mas a empenhar-se a fundo na vida, com uma atenção especial para com os mais necessitados. O mundo necessita de homens e mulheres competentes e generosos, que se colocam a serviço do bem comum. Empenhem-se nos estudos com seriedade; compartilhem seus talentos e os coloquem desde já a serviço do próximo. Busquem a maneira de contribuir para uma sociedade mais justa e humana, onde vocês estiverem. Que toda sua vida seja guiada pelo espírito do serviço, e não da busca pelo poder, pelo sucesso material e pelo dinheiro.

A propósito da generosidade, não posso não mencionar uma alegria especial: aquela que se encontra respondendo à vocação de dar toda sua vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenham medo do chamado de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou ao sacerdócio. Estejam certo que Ele enche de alegria aquele que, dedicando a vida nesta perspectiva, responde ao seu envio deixando tudo para permanecer com Ele e dedicar-se de coração inteiramente a serviço dos outros. Do mesmo modo, grande é alegria que Ele reserva ao homem e à mulher que se doa totalmente um ou outro em matrimônio para constituir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo por sua Igreja.

Quero destacar novamente um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer em suas vidas e na vida de suas comunidades a comunhão fraterna. Existe uma estreita ligação entre a comunhão e a alegria. Não é por acaso que São Paulo escreve sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fil 4,4). Somente juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Atos dos Apóstolos descreve assim a primeira comunidade cristã: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração” (At 2,46).  Empenhem-se vocês também a fim que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado um com o outro.

5. A alegria da partilha

Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é preciso também identificar com atenção quem está longe. A cultura atual induz muitas vezes a buscar objetivos, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais o inconstante que a perseverança no cansaço e a felicidade aos empenhos.

As mensagem que vocês recebem impulsionam-lhes para entrar na lógica do consumo, provendo uma felicidade artificial. A experiência ensina que ter não coincide com a alegria: existem tantas pessoas que, mesmo tem bem materiais em abundancia, estão sempre assombradas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.

E a vontade de Deus é que nós sejamos felizes. Por isso, nos foram dadas indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Observando-os, nós encontramos a estrada da vida e da felicidade. Mesmo que a primeira vista pode parecer um conjunto de proibições, quase um obstáculo à liberdade, se os meditamos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, estes são um conjunto de essenciais e preciosas regras de vida que conduzem a uma existência feliz, realizada segundo o projeto de Deus. 

Quantas vezes, em vez, constamos que construir ignorando Deus e Sua vontade leva a desilusão, tristeza, sensação de derrota. A experiência do pecado, como a recusa a segui-Lo, como uma ofensa à sua amizade, leva sombra aos nossos corações.

Mas se às vezes o caminho cristão não é fácil e o empenho de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou registra quedas, Deus, em sua misericórdia, não nos abandona, mas nos oferece sempre a possibilidade de retornar a Ele, de reconciliarmos com Ele, de experimentar a alegria do Seu amor que perdoa e acolhe novamente.  

Queridos jovens, recorram sempre ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Este é o Sacramento da alegria reencontrada. Peçam ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer seus pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus, recebendo este Sacramento com freqüência, serenidade e confiança. O Senhor abre sempre Seus braços a vocês, lhes purificará e lhes fará entrar em Sua alegria: Haverá alegria no céu mesmo que por um só pecador que se converte (cfr Lc 15,7).

6. A alegria nas provas

Por fim, porém, poderá permanecer em nosso coração a pergunta se realmente é possível viver na alegria mesmo em meio a tantas provas da vida, especialmente as mais dolorosas e misteriosas, se realmente seguir o Senhor, confiar-nos Nele, temos sempre felicidade.

A resposta pode vir-nos de algumas experiências de jovens como vocês que encontraram justamente em Cristo a luz capaz de dar força e esperança, mesmo em meio às situações mais difíceis. O beato Pier Giorgio Frassati(1901-1925) experimentou tantas provas em sua prevê existência, entre elas, uma relacionada à sua vida sentimental, que o feriu de maneira profunda. Justamente esta situação, escreve a sua irmã: “Você me pergunta se estou alegre; e como não poderia ser? A fé me dará sempre força para ser alegre! Todo católico não pode não ser alegre... A finalidade para a qual fomos criados nos mostra o caminho está repleto de muitos espinhos, mas não um caminho triste: esse é a alegria mesmo em meio às dores” (Carta à irmã Luciana, Torino, 14 de fevereiro de 1925). E o beato João Paulo II, apresentando-o como modelo, dizia dele: “era um jovem de uma alegria contagiante, uma alegria que superava tantas dificuldades de sua vida” (Discurso aos jovens, Torino, 13 de abril de 1980).

Mais próxima a nós, a jovem Chiara Badano (1971-1990), recentemente beatificadaexperimentou como a dor pode ser transfigurada pelo amor e ser misteriosamente habitada pela alegria. Aos 18 anos de idade, num momento em que o câncer a fazia particularmente sofre, Chiara rezou para que o Espírito Santo intercedesse pelos jovens de seu Movimento [Movimento dos Focolares]. Antes de sua cura, pediu a Deus que iluminasse com Seu Espírito todos aqueles jovens, dando a eles a sabedoria e a luz: “Foi mesmo um momento de Deus: sofria muito fisicamente, mas a alma cantava” (Carta de Chiara Lubich, Sassello, 20 de dezembro de 1989). A chave de sua paz e sua alegria era a completa confiança no Senhor e a aceitação também de sua doença como misteriosa expressão de Sua vontade para o seu bem e de todos. Repetia sempre: “Se você quer, Jesus, eu também quero”.

São duas simples testemunham entre tantas que mostraram como o cristão autêntico não é nunca desesperado e triste, mesmo diante às provas mais duras e mostram que a alegria cristã não é uma fuga da realidade, mas uma força sobrenatural para enfrentar e viver as dificuldades cotidianas. Sabemos que Cristo crucificado e ressuscitado está conosco, é o amigo sempre fiel. Quando participamos e seus sofrimentos, participamos também de suas alegrias, Com Ele e Nele, o sofrimento é transformado em amor. E lá se encontra a alegria (cfr Col 1,24).

7. Testemunhas da alegria

Queridos amigos, para concluir, gostaria de exortar-lhes a ser missionário da alegria. Não se pode ser feliz se os outros não são: a alegria, portanto, deve ser compartilhada. Vão e contem aos outros jovens a alegria de vocês por terem encontrado aquele tesouro precioso que é o próprio Jesus. Não podemos ter para nós a alegria da fé: para que essa possa permanecer conosco, devemos transmiti-la. São João afirma: “O que vimos e ouvimos, isso nós anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco... Estas coisas vos escrevemos, para que o vossa alegria seja plena. (1Jo 1,3-4).

Muitas vezes é descrita uma imagem do cristianismo como de uma proposta de vida que oprime a nossa liberdade, que vai contra nosso desejo de felicidade e de alegria. Mas este não corresponde com a verdade! Os cristãos são homens e mulheres realmente felizes porque sabem que nunca estão sozinhos, mas estão sempre apoiados pelas mãos de Deus! Cabem, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece às vezes cansado e tedioso, testemunhem vocês por primeiro a alegria e a felicidade da fé de vocês. O Evangelho é a boa nova que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para Ele. Mostrem ao mundo que é mesmo assim!

Sejam, portanto, missionários entusiasmados da nova evangelização! Levem àqueles que sofrem, àqueles que buscam, a alegria que Jesus quer doar. Levem-na para suas famílias, em suas escolas e universidades, nos lugares de trabalho e nos grupos de amigos, lá onde vivem. Vocês verão que essa é contagiosa. E receberam o cêntuplo: a alegria da salvação para vocês mesmos, a alegria de ver a Misericórdia de Deus operando nos corações. 

No dia do seu encontro definitivo com o Senhor, ele poderá te dizer: “Servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Vem regozijar-te com teu senhor!” (Mt 25,21).

A Virgem Maria os acompanha neste caminho. Ela acolheu o Senhor dentro de si e anunciou com um canto de louvor e de alegria, o Magnificat: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu salvador” (Lc 1,46-47). Maria respondeu plenamente ao amor de Deus dedicando sua vida a Ele num serviço humilde e total. É chamada de “a causa da nossa alegria”, porque ele nos deu Jesus. Que Ela os introduza nesta alegria que nenhum lhes poderá tirar!

Do Vaticano, 15 de março de 2012





Estudos do YouCat espalham-se pelo Brasil

A partir do desejo do Santo Padre, o papa Bento XVI, de que o Catecismo Jovem fosse estudado pela juventude, e com a criação do Projeto de Evangelização Catecismo Jovem, que motivou por todo o Brasil o uso do YouCat através das redes sociais, muitas foram as formas encontradas de estudo do novo instrumento de evangelização.
Em Porto Seguro (BA), terra onde foi rezada a primeira missa no Brasil, a juventude sente-se motivada a estudá-lo, como afirmou Jerônimo Lauricio, grande motivador dos encontros: “como ficar inerte diante de tanto cuidado e amor? Foi essa a inquietação que começou a ser gerada no interior de alguns jovens em Porto Seguro, Terra de Santa Cruz, onde começou a evangelização do nosso país”. Lá os jovens se reúnem todas as segundas-feiras, às 19:30h, na Paróquia São Sebastião, para estudar o Catecismo, a Palavra de Deus e aprofundarem-se no conhecimento da Igreja.
Na Comunidade Católica Canção Nova, todas as quintas-feiras, jovens consagrados se reúnem para juntos participarem de uma formação do YouCat. Segundo Edna Carvalho, que é colaboradora do Projeto de Evangelização Catecismo Jovem e organizadora do grupo de estudo na Canção Nova, “tem acontecido formações na minha e em outras casas também, sempre fazemos estudo e partilhamos. Partilhamos a idéia com nossos irmãos e muitos se empolgaram”.
Na diocese de Lorena (SP), a paróquia Santa Cecília está organizando por iniciativa do Setor Juventude Diocesano uma escola de formação do YouCat, sobre a orientação do padre Alessandro Henrique das Chagas. Segundo o seminarista Renan Félix, um dos organizadores, a ideia é realizar o “YouCat Scholl”, um curso modular de estudo do catecismo jovem. O jovem Robson Moraes, da paróquia onde o projeto está sendo pensado, conta que “o Estudo estará aberto para as demais paróquias da cidade ou quem quiser participar”.
Para a equipe do Catecismo Jovem (www.catecismojovem.com.br), estas muitas experiências em todos os cantos do país mostram as oportunidades de se evangelizar utilizando-se do Catecismo Jovem. É o desejo do papa que torna-se cada vez mais concreto, com jovens juntando-se, formando grupos de estudo e partilhando o YouCat, seja nas redes sociais ou em encontros presenciais.
Fonte: CNBB

domingo, 25 de março de 2012

Chegam a Oeiras (PI) os Símbolos da JMJ

Na tarde de quarta-feira, 21, dom Juarez Sousa da Silva, bispo de Oeiras (PI) recebeu das mãos de dom Plínio José Luz da Silva, bispo de Picos (PI), a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Uma multidão esperava os Símbolos, que saiu em carreata até a Fazenda da Esperança Bom Jesus dos Passos. Dom Juarez presidiu a missa que marcou a abertura da Fazenda. Participaram da celebração: dom Plínio; padres da diocese de Oeiras; frei Hans Stapel, presidente internacional das Fazendas da Esperança, entre vários outros.

Na homilia, frei Hans destacou a Palavra de Deus, a Cruz de Cristo e a presença de Maria como sinais de esperança para o povo de Deus.

Dom Juarez abençoou as estruturas da Fazenda e agradeceu a toda a comunidade pela contribuição. Como fruto do trabalho da Fazenda da Esperança, um jovem, chamado Nelson apresentou um breve resumo da história da Fazenda. Outro, chamado Rômulo cantou o hino da Fazenda, "Coisa de Deus é a Fazenda da Esperança".

Da Diocese de Oeiras (PI)  


sábado, 24 de março de 2012

DOM ORANI AOS JOVENS: UM CAMINHO NO AMOR

19/03/2012 - DOM ORANI
Queridos Jovens,

Dedico estas palavras especialmente a vocês, presente e futuro da Igreja e da humanidade. O entusiasmo e alegria que lhes caracterizam são espelhos da beleza de Deus. A eternidade é a nossa vocação, e vocês são reflexos de que é possível viver plenamente, pois não há nada que nos mantenha mais jovens do que a graça e a amizade com Deus.

Sob o impulso da presença do Pontifício Conselho para os Leigos em nossa cidade nestes dias compartilhando as experiências organizativas das JMJ realizadas até hoje achei que seria importante darmos passos naquilo que é essencial nesses encontros: a espiritualidade!

Gostaria de percorrer com vocês os aproximadamente 500 dias que nos separam da Jornada Mundial da Juventude em 2013, que se realizará na Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro. Quero estar ao lado de cada um de vocês, com minhas palavras e orações, sacrifícios e trabalhos. Somos todos convidados por Cristo a entrar no caminho do amor, para renovar nossa fé e entusiasmo na missão.  

Este é o grande objetivo das jornadas: renovar no amor. E não um amor qualquer, mas o mesmo fundamento e princípio de qualquer amor verdadeiro. Encontrar com Aquele que é o Amor (1 Jo 4,16).

No Domingo de Ramos de 1984, ocorreu o maravilhoso Jubileu dos Jovens por motivo do Ano Santo da Redenção. O Servo de Deus, Papa João Paulo II, entrega a Cruz aos Jovens. No ano seguinte, aproveitando o Ano Internacional da Juventude proclamado pela ONU, realiza-se, em Roma, um encontro mundial do Papa com os Jovens. Nesta ocasião, o grande apóstolo da juventude, o Beato João Paulo II, dedica uma Carta Apostólica a vocês, meus caros jovens.  E percebendo os frutos de conversão e renovação dos encontros anteriores, anuncia a instituição da Jornada Mundial da Juventude. Esta ocorre anualmente em cada diocese no Domingo de Ramos, e a cada dois ou três anos tem-se a grande Jornada Internacional, que reúne milhares ou milhões de jovens em um único lugar.

Finalmente, nosso grande e amado Brasil foi agraciado com essa oportunidade, 25 anos depois da primeira realizada fora de Roma, na Argentina. E esta será a segunda JMJ a ser realizada na América Latina. A cruz que um dia foi entregue aos Jovens continua percorrendo e preparando nossos corações para acolher e anunciar Cristo, inspirados no exemplo de Maria. Ela percorre a nossa pátria, e até 2013 terá peregrinado por todas as dioceses desta Terra da Santa Cruz. Contudo, ela não deve apenas passar, algo da Cruz de Cristo deve permanecer em nossos corações.

Os braços abertos de nosso Redentor indicam até que ponto devemos estar dispostos para servir e ajudar nosso irmão. É neste trono que Cristo resgatou toda a humanidade. A nossa alegria está intimamente conectada com os sofrimentos de Cristo. Não há amor verdadeiro sem responsabilidade, que é a capacidade de responder pelos próprios atos. E, muitas vezes, isso exige sacrifício e abnegação.

Não tenham medo de viver com responsabilidade, pois só através dela haverá uma verdadeira liberdade. E apenas na liberdade poderemos amar e perceber o quanto Deus nos ama. Deus não nos obriga a amá-Lo, pois amor que não é livre, não é amor.

·         Encontro dos Jovens com o PCL

Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 não pode se reduzir aos poucos dias de alegria e entusiasmo que teremos em julho do próximo ano. Ela deve ser o ponto alto de um itinerário no amor. A preparação já é encontro, conversão e renovação em Cristo. Por isso, é importantíssimo intensificar a vida de oração e sacramental. Convido os jovens a se engajarem nos grupos paroquiais e movimentos.

Não temos dúvidas de que 2013 será uma apoteose da fé, que lançará com novo ardor a Juventude Católica nos rumos da nova evangelização. A palavra apoteose, de origem religiosa, possui diversos significados. Entre elas está o de glorificação. A Glória não é apenas uma alegria passageira, efêmera, fugaz e superficial. A Glória é a manifestação, aos olhos de todos, de uma qualidade já existente, mas oculta. Neste sentido, a Jornada permitirá mostrar e manifestar a força da fé de nossa juventude. Mas isso só será possível se, desde agora, houver um esforço ascético e místico para renovar o amor através do encontro com Cristo, que se realiza na oração, na Eucaristia, na confissão, na Liturgia, na participação comunitária e na missão.

Com o objetivo de acompanhá-los, estarei refletindo sobre os temas das jornadas anteriores, enquanto aguardamos a mensagem do Papa Bento XVI para a JMJ Rio 2013. Tenho a convicção de que olhar para o passado nos permitirá preparar-nos bem no presente para viver com esperança o futuro. Nos diversos temas vemos um verdadeiro programa de vida para a renovação na fé.

Meus caros jovens, contem comigo! Contem com minhas orações. Saibam que meu coração está com vocês. Sejam promotores da fé e do amor. Renovem com suas vidas a esperança, que parece ter sido roubada pelas dificuldades do homem de hoje. Provem que é possível viver a vida plenamente, e que o pecado é um obstáculo para a verdadeira felicidade.

Que nossa Mãe Maria, Estrela da Evangelização, interceda por nós para que possamos conhecer, cada vez mais, o coração de seu amado Filho.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


quarta-feira, 21 de março de 2012

JMJ RIO2013: “OS VOLUNTÁRIOS SÃO A ALMA DA JORNADA”

Há uma função fundamental para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e, de modo especial, para a JMJ Rio2013: a do voluntário. No dia 25 de março será lançada a Campanha do Voluntariado para a JMJ Rio2013. Para saber mais sobre a atuação dos voluntários e como acontecerá a campanha, entrevistamos o responsável pelo Setor deVoluntariado, padre Ramon Nascimento.

Setor de Comunicação da JMJ - Quem pode ser voluntário da JMJ? O que é preciso?
Padre Ramon Nascimento - Qualquer pessoa pode ser voluntária desde que tenha 18 anos no período da JMJ. “Ah, mas eu vou fazer aniversário no finalzinho da JMJ.” Não pode. Tem que fazer 18 anos até o primeiro dia da JMJ. Então, você tendo 18 anos, pode ser voluntário.

JMJ - O que os voluntários significam para a Jornada?
Padre Ramon - Eu diria que os voluntários são a alma da Jornada, porque os voluntários são aqueles que fazem a Jornada acontecer, que realizam os trabalhos, que acolhem os peregrinos e preparam todas as coisas. O voluntário é o braço da Jornada que se estende até os peregrinos para acolher, para ajudar e para dar toda a orientação para que eles possam, de fato, viver a Jornada Mundial da Juventude.

JMJ - Qual a mensagem da campanha para o voluntariado?
Padre Ramon - O nosso slogan é entender que não importa quem você seja; há dentro de cada pessoa uma juventude. É preciso exercitá-la. Vocês vão ver que a grande questão é que exerça a sua juventude. “Curta, compartilhe, exerça a sua juventude”.

JMJ - Quais serão as funções dos voluntários? Em que eles poderão atuar?
Padre Ramon - Nas mais diversas funções, desde o acolhimento no aeroporto e na rodoviária, a preparação do palco, a segurança, a entrega de água. Ou seja, tudo o que acontece dentro de uma Jornada.

JMJ - Para ser voluntário, precisarei estar disponível 24 horas por dia para a JMJ?
Padre Ramon - Não precisa estar 24 horas. Mas, no período da Jornada a gente espera que a pessoa tenha disponibilidade porque esses dias são vividos intensamente. Cada um dá o pouco que tem, sabendo que no período da Jornada vamos precisar que esse pouco se torne um pouquinho maior.

JMJ - Hoje, já são 9 mil voluntários. Em que número vocês pretendem chegar?
Padre Ramon – No total serão de 60 mil. Mas temos que entender e respeitar as quantificações desses voluntários. Porque desses 60 mil, 45 mil são voluntários diocesanos, não só da Arquidiocese do Rio de Janeiro, mas de parte da Arquidiocese de Niterói, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, e os outros 15 mil serão divididos em dois grupos: 7,5 mil de voluntários internacionais e 7,5 mil de voluntários nacionais.

JMJ - Por que é necessário esse número de voluntários?
Padre Ramon - Porque há uma expectativa. Na verdade, isso ainda é uma estimativa. Só teremos esse número fechado quando tivermos organizado todas as funções. Por enquanto, 60 mil é um número estimado, é como uma base para trabalho.

JMJ - Eu quero ser voluntário, mas ainda não sou um profissional. Vai haver alguma capacitação?
Padre Ramon - Sim. Mesmo quem é profissional passará por um treinamento. Dependendo do trabalho a ser realizado, ele poderá ser feito não só com a sua formação, mas dentro de uma maneira, dentro de uma metodologia que vai estar estipulada.

JMJ - Qual a importância do trabalho dos coordenadores dos voluntários paroquiais da JMJ Rio2013?
Padre Ramon - Os coordenadores paroquiais são a nossa presença em cada paróquia, eles são os nossos animadores. São eles os grandes captadores, nossos maiores divulgadores. Sem eles, nós não chegamos às paróquias. Cada coordenador de voluntário nas paróquias é a nossa presença, é a nossa voz, é o nosso olhar, é a nossa mão.

JMJ - Para os voluntários que moram longe, será oferecida alimentação e serão cobertos os custos com o transporte?
Padre Ramon - Vamos entender o seguinte: quando falamos de voluntários que moram longe, estamos falando dos que não são da Arquidiocese do Rio ou das subsedes, que são Niterói, Nova Iguaçu e Caxias. Quando uma pessoa se oferece como voluntária, não nos responsabilizamos pelo deslocamento de onde a pessoa mora para o Rio e vice-versa. Quanto ao deslocamento dentro da cidade, nós vamos nos responsabilizar. Ou seja, o deslocamento que ela vai ter de onde ela mora para chegar ao Rio de Janeiro é por conta dela. O deslocamento que ela vai ter do Rio de Janeiro para voltar para casa é por conta dela. Mas, enquanto ela estiver aqui servindo, exercitando o seu ministério de voluntário como membro da JMJ, vamos cuidar que tenha como se deslocar e, é claro, vamos cuidar para que ela seja bem alimentada. E vamos buscar junto às paróquias um local para que ela fique hospedada.

Por Renato Francisco

Fonte:JMJ 2013